tag:blogger.com,1999:blog-7487424335383011258.post6370215557726362554..comments2023-10-10T06:17:48.119-03:00Comments on Petit Journal de la Porte Dorée: Amor materno, esse inominavelAmandahttp://www.blogger.com/profile/13847442018706677553noreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-7487424335383011258.post-20433877570686837312010-10-07T03:35:41.671-03:002010-10-07T03:35:41.671-03:00Mãe, eu também te amo muito! Amor de filha tbm é i...Mãe, eu também te amo muito! Amor de filha tbm é inominavel!Amandahttps://www.blogger.com/profile/13847442018706677553noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7487424335383011258.post-56362403840574908992010-10-07T03:35:01.340-03:002010-10-07T03:35:01.340-03:00Fatima diz:
Oi Amanda. Desculpe estar mandando e-...Fatima diz:<br /><br />Oi Amanda. Desculpe estar mandando e-mail, mas não consigo postar comentários no seu blog porque não tenho conta no google.<br />Você diz: "Isso tudo so me da mais certeza de que o tal do instinto materno é uma construção da nossa sociedade"<br />Instinto é coisa de bichos. Minha cadela, por instinto, defende os filhotes, mas também os mata ou enterra ainda vivos.<br />Nós, humanos, manifestamos sentimentos. <br />Essa manifestação é que muda conforme seu contexto. <br />Quando eu era criança (tenho 38 anos) nem de longe as crianças tinham o status que tem hoje na família. Eu e outras crianças comíamos em mesas separadas dos adultos, para ficar só num exemplo. Eles amavam menos os filhos? Não creio. A manifestação desse apreço é que era diferente e adequada à cultura vigente.<br />Beijos<br />FátimaAmandahttps://www.blogger.com/profile/13847442018706677553noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7487424335383011258.post-17354455549775277312010-10-06T15:17:32.189-03:002010-10-06T15:17:32.189-03:00Antigamente acontecia sim, o sacrificio dos filhos...Antigamente acontecia sim, o sacrificio dos filhos por razões religiosas ou politicas, tal era o grau de fanatismo, já meio que patológico, dessas pessoas. Mas mesmo assim, José e Maria fugiram, protegendo assim seu filho dos bárbaros.<br />Seja instinto, seja psicológico, fato é que até entre os bichos esse amor materno (eu disse materno) existe e ele é irracional e incondicional sim.<br />Tavez muita mãe deixe seu filho para adoção justamente por existir esse amor.<br />Por isso uma mãe fica contente, com sua única filha morar em Paris, pelo simples fato de saber que é o que ela escolheu para ser feliz. E é.<br />Isso é o incondicional, inexplicavel e inonimavel amor materno!!!! <br />Não é para entender... é para sentir...<br />EU TE AMO, MINHA FILHA!mãehttps://www.blogger.com/profile/10874081317050771962noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7487424335383011258.post-25528889210533487852010-10-06T10:13:55.402-03:002010-10-06T10:13:55.402-03:00Olha, nem posso dimensionar o quanto gostei do seu...Olha, nem posso dimensionar o quanto gostei do seu texto. Bem escrito, articulado, preciso e claro. Direto ao ponto e evitando as análises superficiais. Tocou-me, além do cognitivo. Um beijo agradecidoLuciana Nepomucenohttps://www.blogger.com/profile/03752918533217675664noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7487424335383011258.post-61537252586615096502010-10-06T10:01:24.798-03:002010-10-06T10:01:24.798-03:00já diria Lacan... e quer coisa mais francesa que i...já diria Lacan... e quer coisa mais francesa que isso?! (Cadê um psicólogo pra explicar melhor?? Margareth??!!)Aline Marianehttps://www.blogger.com/profile/07150955318470487760noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7487424335383011258.post-82944392793348616552010-10-06T09:48:52.760-03:002010-10-06T09:48:52.760-03:00Oi Amanda! Concordo com vc e com os franceses (liv...Oi Amanda! Concordo com vc e com os franceses (livros e revistas especializadas por aqui defendem o mesmo ponto de vista): o instinto materno não existe. Instinto é o que faz o feto ficar chupando o dedão no utero. O que a mãe sente pelo bebê quando ele nasce faz parte da esfera psicologica da coisa e como tal, esta sujeito a todo tipo de influência socio-cultural... Quando eu ouvi uma sage-femme dizer isso num curso pra gravidas como algo meio obvio, fiquei meio perdida. No Brasil não se costuma questionar esse ponto. Mas depois tudo foi me parecendo realmente obvio... principalmente a parte de que o amor materno é também uma construção, para muitas mulheres. E realmente a minha experiência foi bem assim. O amor materno não chegou como uma bigorna que cai na cabeça, mas como uma serie de ondas que vão crescendo e tomando conta da orla... <br />Se o amor materno fosse essa bigorna certeira, intintiva e portanto ditada pela natureza, genética etc, nenhuma mulher conseguiria dar um filho para adoção, por exemplo. Mas muitas dão e não se arrependem. O que prova que o amor materno não é instintivo coisissima nenhuma...<br />Acho que se todas as mulheres gravidas pudessem repensar essa questão desse ponto de vista, muitos casos de depressão pos-parto poderiam ser evitados. Mas enfim, esse assunto abre discussões infinitas... tem blog que é so sobre isso...<br />bjus!!Marihttps://www.blogger.com/profile/05078242019980119317noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7487424335383011258.post-13636261340037454452010-10-06T07:57:16.300-03:002010-10-06T07:57:16.300-03:00Agora imagine eu ver esse post ontem e não ter tem...Agora imagine eu ver esse post ontem e não ter tempo de comentar!! Mas eu fui ao cinema com o pai dos meus filhos, dá licença, hahahaha! <br /><br />Meninas (pra você, Amanda, e pra Iara também), acho um barato a Iara dizer que não quis "parecer inconveniente", óóó, que bonitinha! Ora, Iara, pode soltar o verbo, ô mulher!<br /><br />Amanda, concordo absolutamente com o argumento central de seu post. Todas as nossas relações socias e afetivas são construídas socialmente. E esse é o grande poder do óbvio, como diz nosso Tio Foucault. Por parecer óbvio, natural, é que as coisas nos dominam e aprisionam tanto. E, ao mesmo tempo que acredito usufruir de uma construção social altamente benéfica (a convivência harmoniosa com marido e filhos, mãe, etc), lamento a segregação que essas mesmas construções desencadeiam. Porque é justamente por achar natural o modelo padrão de família que as pessoas saem por aí torcendo o nariz para os homossexuais ou para as mulheres que não querem ter filhos, olha só! <br /><br />O meu comentário sobre a filha da Ema foi absolutamente anacrônico e descabido. Julguei a coitada como se ela fosse uma Rita ou uma Amanda do século XXI e não a Sra. Bovary e nada mais, nos moldes das senhoras de sua época. Mesmo com o contexto social em mente, minha observação lá foi bem naive mesmo.<br /><br />Mas no final das contas foi ótimo, porque isso gerou esse ótimo texto seu. Vou fazer um update mais tarde no post e pôr um link pra cá, porque vale a pena.<br /><br />Beijos, Amanda!<br /><br />RitaRitahttps://www.blogger.com/profile/02157318231035241309noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7487424335383011258.post-21827659796244824742010-10-05T19:48:23.009-03:002010-10-05T19:48:23.009-03:00Oi, Amanda, legal que você falou sobre isso. Legal...Oi, Amanda, legal que você falou sobre isso. Legal também pra eu poder pensar em outra coisa que não seja a campanha eleitoral. Pois é, eu acabei não falando lá na Rita, que não quis parecer inconveniente (poxa, ela é uma mãe tão apaixonada e fofa!) mas a gente sabe que os nossos relacionamentos também são construções culturais. Se hoje a norma é todo mundo amar muito os filhos, por outro lado as maneiras de amar mudam. Por que para uma família é normal que um filho passe 1 ano fora fazendo intercâmbio aos 16 anos e pra outra é simplesmente inaceitável? Por que há mães que encaram numa boa a guarda compartilhada quando são separadas, e outras não? Vou mais longe: por que algumas mães separadas aceitam numa boa que seus filhos sejam criados pelos ex-companheiros quando isso parece melhor pra todo mundo por uma combinação de fatores (estou falando de gente que ama os filhos, não que os abandona, tá?), e pra outras isso é inaceitável? Quer dizer, não há uma norma. A gente vai construindo o que é socialmente aceitável e o que não é. E dentro disso se constroem nossos sentimentos, eu acredito. Ufa, ficou longo...Iarahttps://www.blogger.com/profile/13420145431438628704noreply@blogger.com