Depois de dois longos anos morando em Paris eu passei a me achar, assim, meio parisiense. Passei a achar conveniente as pessoas não puxarem conversa no ponto de ônibus, comecei a levar a baguete debaixo do braço, como disse em algum post abaixo, passei até mesmo achar que não era tão grave assim não ter tantos amigos como tinha no Brasil... E pasmem: achava até que ja estava acostumada com o frio. Fora a aparência: pele branquissima, cabelos longos e sem corte, um ar meio ao léu... Ou seja, super adaptada. Quando viajei nas férias pra Portugal cheguei a ficar com saudades de Paris, pra mim essa tinha sido a prova final. Cheguei a duvidar se conseguiria viver no Brasil de novo.
Foi então que aconteceu: passei dois meses no Brasil e joguei toda minha parisiandade conquistada em dois anos pela janela! Cortei o cabelo, peguei um bronze. Foi inexplicavelmente bom encontrar minha mãe, meu pai, minha avo, (quase) toda a minha familia e pessoas queridas. Que prazer de ir à praia, de tomar um açai, de ver novela! Que coisa boa falar na lingua que você conhece melhor e todos entenderem cada palavra! Carne, muita carne! Amigos, vocês são a melhor coisa que o Rio de Janeiro pode me oferecer.
Tem gente que muda de pais e acaba não se sentindo nem uma coisa nem outra, se sente estrangeiro em todo lugar. Eu tinha medo disso acontecer comigo, mas agora eu sei e admito: sou brasileira e nunca vou deixar de sê-lo. Amo a informalidade com que o brasileiro encara a vida e super me contradizendo no ultimo post: o Brasil é o melhor lugar do mundo!
(pelo menos pra mim)
PERGUNTAS E RESPOSTAS: SOBRE ABORTO
Há uma semana
4 comentários:
Amanditaaaaaaaaaa ameiiiiiii o seu blog e faço as suas palavras a minhas quer dizer assino embaixooooooooooooooooo e digo tb o brasil é o melhor lugar do mundo e o país do futuro um beijo no seu coraçao mary jane
Tô nessa aí! Que bom!
Teu blog indicou esse post no último post, ali em "também poderá gostar de". Gostei desse post, sei que tua impressão do Brasil mudou muito nessa volta, mas a gente não pode negar que tem muitas coisas boas por aqui, não? ;)
Beijo!
Ahahaha! Que engraçado, né, Helena? Pois é, quisera eu ainda ter tanta certeza assim! Voltar e passar dois meses no Brasil é fácil, não dá tempo de sentir o calo apertar. O negócio é voltar pra valer, aí sim as mazelas aparecem. :p
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