sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Inversão de valores

Estava ansiosa para assistir a aula da melhor professora do meu curso. Ela é fera na geopolitica, a mulher sabe de tudo que esta acontecendo no mundo e suas causas historicas. Hoje era obvio que ela falaria sobre a carnificina israelense na Palestina. Estava esperando ela massacrar moralmente Israel e quebrar a cara da israelense da turma que apoia as medidas tomadas por seu governo. Qual foi a minha surpresa quando ela começou a defender Israel! Ela tentou ser neutra, mas nessa situação se você não condena Israel, esta do lado dele. Nessa guerra não existe imparcialidade.

Cheguei à conclusão que existe duas possiveis explicações para a posição dela. A primeira hipotese é a de que fazendo tanto esforço para sair do obvio, chegou à essa conclusão torta. Digo isso porque ela adora causar polêmica, mais de uma vez anunciou com um brilho nos olhos: "o que vou dizer agora com certeza vai chocar vocês". Ou seja, ela pode ter provocado mesmo, esperando uma reação agressiva de nossa parte ou no minimo uma reflexão mais profunda.

A segunda hipotese é a de que ela, como a geopolitica que é, perdeu completamente seu lado humanitario. Sim, pelo lado geopolitico podemos admirar a estratégia de Israel, a esperteza de suas ações. Porque afinal de contas, o principio basico da tatica militar é o atacar o mais fraco e se tornar mais poderoso. Mas o problema é que a guerra não é um problema matematico, como os jornais israelenses querem fazer o povo acreditar, mas uma questão humana de vida e morte. As pessoas têm que entender que um palestino vale mais do que o Estado de Israel e um israelense vale mais do que a Palestina. E a geopolitica que se foda.

Uma matéria muito boa sobre o assunto, do meu idolo Robert Fisk: http://www.fazendomedia.com/2009/internacional0108.htm

2 comentários:

Anônimo disse...

Não sei o discurso dela na aula.

Se foi baseado na defesa da Guerra, pra mim seria um discurso condenável. Sou da opinião que gente é gente e fronteira e algo totalmente sem sentido. Mas vá lá, esse tesão por dominação vem de longe.

Quanto a permanecer de um lado ou de outro... acho meio difícil escolher. Se fôssemos pensar nas raízes históricas do "terreno", os israelenses (judeus) teriam lá seu direito de posse. Assim como os índios lutam pelo seu espaço no Brasil.

Mas, se pensarmos na "evolução" de Darwin... o mundo caminha assim mesmo. predadores, caças, um dente a menos, um veneno a mais, uma bombinha, uma artilharia... e lá se vão as espécies q não se adaptam ao meio.

Mas, GUERRA? Guerra para um ser q perdeu os pêlos e atrofiou os músculos para tentar viver na lei do menor esforço... guerra não!

Anônimo disse...

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