quinta-feira, 17 de novembro de 2011
A nova pequena
- Por favor!
- Non.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Nunca subestime um coração partido
domingo, 4 de setembro de 2011
Leitura de férias: La vie devant soi, Romain Gary
domingo, 21 de agosto de 2011
Calanques, o caminho até as águas cristalinas
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Provence, a perfumada
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Curtinhas de férias
Curtinhas do camping
* estamos funcionando no "modo galinhas": quando anoitece a gente dorme, quando amanhece a gente acorda.
* nossos vizinhos não apreciam nossa matutinidade e ficam resmungando do barulho. Pombas, não quer ouvir barulho vai pro hotel! No camping tem gente legal e gente chata. Os indícios apontam que somos os chatos. Aceite.
* ter dor de barriga às 3h da manhã é a pior coisa que pode te acontecer num camping.
Curtinha da estrada
* fiquei pasma com um motorista que decidiu brincar no trânsito indo de uma ponta à outra da auto-estrada, passando por todas as pistas, várias vezes. Em alta velocidade, brincando com a vida dos outros. Choquei, nunca vi isso no Brasil, cheri disse que já viu várias vezes aqui.
Curtinhas do Sul da França
* sei que cheri se sente em casa quando vai na padaria e pede um chocolatin ao invés de pain au chocolat e vai ao supermercado e pede uma poche, em vez de um sac plastique.
* ser parisiense no sul é uma coisa muito constrangedora pra você.
Curtinha da máquina fotográfica
* cheri mostra toda sua crueldade no fim do dia quando diz "vamos fazer a seleção das fotos?"
Curtinha da praia
* ainda não entendi a lógica das francesas: na praia é topless, na rua a blusa é obrigatória. Continuo pagando de piriguete com minha parte de cima do biquíni na cidade. Quero nem saber.
domingo, 14 de agosto de 2011
Argelès, a nossa praia
Na nossa primeira semana de viagem, nós dormimos em vários lugares diferentes (Lyon, Lot, casa de um amigo perto de Albi e Toulouse). Tive a impressão de não parar um minuto, de fazer o dia render 30h, de pegar a estrada dia sim e outro também. Mas então domingo passado nós fomos pra Argelès, cidade onde os pais do cheri têm uma casa de praia. Passamos uma semana lá e tive a sensação de parar no tempo. Os dias passavam devagar, a gente não tinha pressa pra nada, a preguiça reinava, e o melhor: estava muito calor e muito sol.
Rapidamente entramos numa rotininha que consistia em café da manhã, praia, almoço, praia, banho, janta, sorvete. Comíamos super bem, já que comprávamos as frutas e legumes direto com o produtor e putz, que diferença! Em Paris os tomates têm gosto de água, em Argelès eles mal tinham sementes! E o melhor, tudo baratinho. O sorvete, ah o sorvete! Gente, o que era aquilo? Eu tomei um de caramel salé no primeiro dia e não troquei mais, porque nada poderia ser mais gostoso do que aquilo, por que arriscar, né?
A praia também era ótima, pertinho de casa. O único problema era a água, gelada demais. Eu parecia uma bocó pra entrar no mar, sofrendo aos pouquinhos, enquanto todo mundo entrava de uma vez. Mas estava tão calor, que depois que eu entrava, ficava me perguntando por quê não havia entrado antes. Comprei um biquíni francês e, desculpe às fieis aos modelos brasileiros, adorei! É tão mais confortável! Posso me movimentar à vontade sem me preocupar se tudo continua no lugar. Joguei frescobol sem medo de ser feliz. Mas uma coisa que notei é que ninguém anda de biquíni na rua, mesmo que seja a rua da praia. Saiu da praia, tá todo mundo tapado de novo, eu me sentia uma ET. Em compensação, as tiazonas tudo no topless na areia! Quer dizer, não era só tiazona não, tinha muita garotinha também. Acho ótimo, mas numa praia tão lotada nunca que eu faria.
Outra coisa chata era o vento. Sorte que a areia não era fininha, senão seria impossível. Mas cada vez que o vento ficava mais forte eu me preparava pra ser atingida por um guarda sol voador a qualquer instante. Tenso.
E sim, a cidade estava lotada! Argelès é uma das cidades praianas com mais campings, contamos uns 40 no mapa. Mas o mais impressionantes não era a quantidade de pessoas, mas sim a quantidade de crianças! Era muita criança, vou te falar. Acho que pelo menos 30% da galera tinha até 10 anos. E por causa disso, milhares de brinquedos, de parques de diversões, de atividades. E lógico, crianças correndo, chorando, gritando, fazendo manha, jogando areia em você e algumas bem fofinhas pra gente dizer olha que cuticuticuti. Mas poxa, estou de férias, chega de crianças!
Mas parece que eu não fiquei satisfeita com esse tanto de pitico e fui atrás da minha própria. A menina de 4 anos que eu tomava conta estava passando férias na casa da avó, que mora perto de Argelès. Sua mãe nos chamou pra ir almoçar lá e nós fomos. Ela disse que a pequena nem dormiu direito no dia anterior de tão ansiosa que estava com minha chegada, a fofa. Tudo o que uma babá quer ouvir. Os avós dela moram num lugar incrível, isolados de tudo, um paraíso. Fiquei encantada. Eles construíram um lago e tudo. O avô era naturista, felizmente fomos embora do lago antes dele entrar.
Outro passeio que fizemos foi ir pra uma praia selvagem mais distante. Bom, selvagem entre aspas, né? Porque nessa época do ano você nunca está sozinho. Fizemos snorkel e vimos vários peixinhos lindos. Mas eu nunca me acostumo com essa máscara! Passei 16 anos cotidianamente na piscina sem respirar debaixo d'água, não vai ser em um dia que vou mudar meus hábitos. Eu esquecia que dava pra respirar e ficava segurando o fôlego. Ridículo quando eu dava umas braçadas e depois virava a cabeça pra respirar. Não espalhem.
Como estou postando da minha tablete, não sei se vou conseguir postar fotos e nem onde elas vão parar, então relevem. Muito menos tive tempo de revisar. E também não sei se terei energia pra carregar o aparelho nos próximos campings. Até a próxima parada! :)
sábado, 13 de agosto de 2011
Lot, amor à primeira vista - parte 2
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Lot, amor à primeira vista - parte 1
sábado, 6 de agosto de 2011
Lyon, um detalhe geografico
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Sintomas graves de parisienses
Sintomas mais comuns:
- saber a temperatura que vai fazer nos proximos dias
- achar as sobremesas do brasil doces demais
- não comer mais queijo e presunto no café da manhã
- achar que um apartamento de dois quartos é luxo
- não puxar mais assunto quando ouve alguém falar português na rua, como fazia antigamente
- passar cinco minutos procurando um equivalente em portugues para uma palavra em francês que representa exatamente aquilo que vc quer dizer (e que geralmente não existe em português)
- saber nomear mais ministros franceses que ministros brasileiros
- não entender como os brasileiros podem trabalhar tanto e ter tão poucas férias
- ser mais pontual
- ficar irritado quando o turistão fica parado do lado esquerdo da escada rolante no metrô
- aprender a se virar: fazer faxina, cozinhar (bem!), consertar eletrodomesticos, montar moveis, muitas vezes até cortar o proprio cabelo
- descobrir qual é a melhor padaria do bairro e implicar com as outras
- esperar os soldes pra fazer compras
- no inverno, não sair mais com cinco casacos, três calças, sete meias, luvas, gorro de lã e cachecol, como fazia antigamente
- programar as férias para o mês de agosto
- se for mulher achar os biquinis brasileiros pequenos demais e se for homem jurar que nunca mais veste uma sunga na vida
- chamar Mc Donalds de McDo
- dizer os numeros de telefones em dezenas
- achar que o rosé é um vinho subjulgado no Brasil
Se você sentir algum sintoma não listado, por favor deixe na caixa de comentarios para podermos prevenir os recém-chegados dessa terrivel ameaça.