quinta-feira, 25 de março de 2010

Voisinage

Ah, os vizinhos... Quem não vive uma relação de amor e odio com eles? Eles estão la quando a gente precisa de uma xicara de açucar, mas em compensação também estão la, felizes, aprendendo piano às 8h da manhã de um domingo. Se no Brasil as relações com os vizinhos ja eram complicadas, imagina quando a gente mora em um apartamento de 23m² em Paris.

Sim, depende muito do bairro e da educação de cada um, tanto na França quanto no Brasil, mas doido existe em qualquer lugar. No prédio da frente do meu, por exemplo, la do outro lado da rua, tem um cara que de vez em quando mete a cabeça pra fora da janela e começa a berrar. Grita, grita e de repente para. Pronto, acabou o show, fecha a janela e continua cozinhando como se nada tivesse acontecido. O cheri chegou a desconfiar que tinha uma hora certa, mas depois de estudarmos por alguns dias, concluimos que não existe a menor logica para os ataques do vizinho.

Aqui no prédio não temos problemas com barulhos, o que eu acho super bizarro. Acontece o contrario: não ouvimos nada, nenhum sinal de vida inteligente por perto. Dai eu fico na duvida se eu não ouço os vizinhos porque eles não falam, ou falam baixo demais ou se as paredes são hiper competentes. Na duvida, eu solto a voz mesmo, ninguém nunca reclamou. Quer dizer, ninguém reclamou quando eu falo alto dentro de casa, em compensação não podemos deixar cair um alfinete nos corredores que ja vem bronca. Uma vez nossa amiga guatemalteca veio aqui em casa quando um casal de amigos brasileiros estava hospedados aqui. Todos sem se ver ha mais de um ano, matando saudade e tal. Na despedida, ja na porta, todo mundo comovido, quando a minha amiga dizia emocionada "Te quiero muchooooooooooo", a vizinha do lado abriu a porta numa grosseria, perguntou quando a gente ia parar de fazer barulho e arrasou com o clima de despedida.

Outro problema que a gente teve foi com a porta. Eu ja tinha percebido que o cheri batia a porta um pouco mais forte que o normal quando saia de casa, mas não falei nada, não me incomodava. Dai um dia eu estava saindo, a janela estava aberta e a porta bateu sonoramente. A vizinha, aquela mesma, não perdeu tempo e ja saiu reclamando que eu sempre batia a porta quando saia, que aquilo era um absurdo, que não podia continuar assim. Eu, a injustiçada que nunca batia a porta, estava tentando organizar na minha cabeça uma frase razoavel em francês pra me defender (eu tinha acabado de chegar em Paris) quando a vizinha de baixo ouviu a discussão e foi logo se metendo, subindo as escadas. "Sim, é verdade, essa porta sempre bate, isso é uma falta de respeito e blabla". Eu disse que ia ter mais cuidado, afinal de contas, jogar a culpa no cheri não ia adiantar nada.

Mas o tempo foi passando e eu acabei simpatizando com a vizinha do lado depois desses primeiros contatos turbulentos. Batemos altos papos no elevador sobre os elaborados assuntos que envolvem a temperatura e sobre o proprio elevador que quebra toda hora. Mês passado ela até salvou a vida do cheri que esqueceu a carteira e a chave na faculdade e ficou trancado do lado de fora sem dinheiro pra voltar pra recuperar as coisas. Tocou a campainha da vizinha e ela emprestou cinco euros pra ele, que simpatica.

A vizinha de baixo eu nunca mais vi nos três anos que moro aqui. O cheri pegou elevador com ela na semana passada e teve uma conversa sinistra. Ela disse: "Ah, pra subir você pega o elevador, né? Mas pra descer vocês sempre descem a pé". Agora eu sempre desco as escadas pensando se estou ou não sendo observada pela vizinha de baixo no olho magico. Pelo menos ela ainda não reclamou que a gente faz barulho pra descer.

Um habito interessante dos vizinhos franceses é avisar que vão fazer barulho com antecedência. Vira e mexe tem uns avisos pelo prédio "Sabado vou fazer uma festinha de aniversario em casa e peço desculpas pelo barulho que eventualmente causaremos", mas eu acho uma cara de pau tremenda dizer que vai dar festinha e não convidar os outros. Mas sabe que na França os vizinhos têm sua propria festa? No dia 28 de maio, a vizinhança se reune, leva bolo, petisco, vinho e socializa em algum jardim. Essa pratica simpatica existe ha apenas 10 anos e esta cada vez mais popular. Eu nunca participei, mas vou ver se esse ano vai dar pra ir. Quem sabe assim serei convidada para o proximo aniversario.

Outra boa ideia dos franceses é o site de bairros Peuplade. O principio é marcar programas com os vizinhos, tipo tomar um café, uma cerveja ou ir correr juntos no parque. Tem a parte de classificados também e tudo funciona em torno de mapas, pra saber a que distância da sua casa é o programa que você esta interessado.

domingo, 21 de março de 2010

Personalidades francesas - Simone Veil

A feminista francesa Simone Veil esteve muito presente nos noticiarios do pais nesta ultima semana. A razão dos holofotes foi a sua posse na Academia francesa, onde passou a ocupar a cadeira de Pierre Messmer, morto em 2007. Achei um pouco estranho ela ter entrado pro hall dos imortais sem ser escritora, ja que o unico livro que escreveu foi Une vie, sua autobiografia. Mas andei pesquisando e vi que a Academia é uma instituição que preza pela lingua francesa, não pela literatura. Ja passaram por la filosofos, cientistas, historiadores e politicos, como a Simone Veil.

Quando eu cheguei na França, logo descobri a Simone e fiquei encantada com seu percurso. Judia, ela foi enviada para Auschwitz-Birkenau quando tinha 17 anos, junto com toda sua familia. Apenas ela e duas irmãs sobrevivem. De volta à França, ela estuda politica e segue a carreira de magistrado. Em maio de 1974, se tornou ministra da saude e lutou por diversos direitos femininos, como o acesso aos anticoncepcionais e a sua obra-prima, a legalização do aborto na França. Direitista, Simone causou a ira de seus co-partidarios e sofreu muitas pressões e até ameaças, mas a lei sobre a interrupção voluntaria de gravidez foi finalmente aprovada em 1975 e mantida até hoje.

Em 1979 Simone Veil se torna a primeira mulher presidente do parlamento europeu. Em 1993 é nomeada ao cargo de ministra de estado, de assuntos sociais, de saude e de cidade. E entre 1998 e 2007 foi membro do conselho constitucional francês. Apesar de ter uma orientação de direita, ela tem um lado muito humanista e no que diz respeito às questões sociais, acho ela bastante progressista. Quando o presidente Sarkozy teve a ideia insana de delegar a memoria de uma criança judia vitima do nazismo à cada aluno da escola primaria, ela foi a primeira a atinar para o absurdo da medida, mesmo sendo judia.

Simone Veil foi eleita a personalidade feminina preferida dos franceses esse ano. Acho que esta mais do que na hora da gente ter uma ministra da saude com essa coragem, porque se for depender dos homens para esses assuntos, ja sabe que não vai sair nunca, né? Aqui, uma entrevista quando ela era ministra e aqui, o discurso pelo aborto na tribuna.

sábado, 13 de março de 2010

Mestrado na França

Alguem ai tem o segredo da motivaçao? Sem querer desanimar aqueles que querem fazer mestrado na França, às vezes me pergunto se vale mesmo a pena pra mim, ralar tanto por um diploma. No curso de mestrado do Brasil a gente tem que entregar uma dissertaçao no final do curso, uma coisa que a gente tenha se interessado e pesquisado ao longo dos dois anos. Dependendo da faculdade, o trabalho deve ter umas 70 paginas. Pois aqui na França a coisa é um pouco diferente.
Aqui os cursos do primeiro e do segundo ano podem ser completamente independentes. Ou seja, a pessoa pode fazer um ano em uma universidade e depois tentar o outro ano em uma instituiçao diferente, em outra area. E nao é todo mundo que consegue passar para o segundo ano, eu diria que 70% das pessoas passam. Na minha universidade, por exemplo, eles exigem que os lunos se locomovam até a area estudada, para a pesquisa de campo. Eu fui até o Paraguai, teve gente foi foi à Espanha, ao Ira, ao Senegal, à China, etcetcetc. Dai escrevemos nossa primeira dissertaçao, entre 100 e 200 paginas. Se a pessoa conseguir passar para o ano seguinte, geralmente ela pode escolher entre pesquisa e profissional. Se escolher essa ultima, ela tera que fazer um estagio em alguma empresa durante 4 ou 6 meses, com um salario de bosta e depois redigir um dossier sobre o estagio, de 50/100 paginas. Se escolher a pesquisa, como a maioria, tem que escrever uma segunda dissertaçao de 150 paginas.

Bom, estou na redaçao da minha segunda pesquisa, mas essa semana nao progredi muito. Fiquei sentada na frente do computador e so escrevi duas (!) paginas!! Acho meio injusto ter acabado de 'parir' uma dissertaçao super trabalhosa e ainda ter que fazer outra igualzinha, sobre um tema diferente. O pior é que apesar de nao avançar na escritura, acabo nao fazendo mais nada da vida, porque fico presa à essa dissertaçao. Se alguem tiver dicas de motivaçao, to aceitando, viu?

Minha pesquisa desse ano é sobre o Sul do Brasil. Leitores sulistas, vocês aceitam responder um questionario bem rapidinho? Deixem seus emails, por favor, ou mandem um para lourenco.ama@gmail.com .

Semana passada resolvi experimentar uma enquetezinha pra ver como era. A pesquisa era sobre a pena de morte e 27 pessoas participaram. 22 delas se disseram contra a medida. Eu ja desconfiava que o pessoal que lê esse blog tinha essa posiçao, mas como nos comentarios do post sobre o assunto alguns se disseram a favor, fiquei curiosa pra saber a opiniao de todos. Vou pensar em temas para as proximas enquetes.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Ainda a maternidade, segundo a Badinter

Voltando ao livro da Elisabeth Badinter, que acabou dando uma boa discussão no outro post, vou tentar explicar uma teoria interessante. Na verdade o livro é tão rico e com subtemas de assuntos tão variados, que daria pra fazer uns 50 posts diferentes sobre ele.

No ultimo capitulo, Badinter analisa o caso das francesas buscando no passado explicações para fenômenos atuais. A França tem hoje a segunda maior taxa de natalidade da Europa, perdendo apenas para a Irlanda, que não é adepta a uma politica de abortamento como a França (com 210 mil abortos anuais). A autora justifica essa alta fertilidade por causa da maneira de gerir a maternidade das francesas. Ao contrario de paises onde a presença da mãe tradicional é supervalorizada, como a Italia (mamma italiana), a Alemanha (mutter alemã) e o Japão (kembo japonesa), a França nunca fez muita pressão para uma maternidade perfeita.

"A sociedade do século 18 admitiu muito bem as babas e as amas-de-leite, assim como as sociedades dos séculos 20 e 21 acham legitimo o uso da mamadeira e a contratação de terceiros para tomar conta dos nenéns logo depois do nascimento. A creche e a escola maternal - invenção francesa - para as crianças de dois anos e meio, três anos são as provas do consentimento social a esse modelo materno a tempo parcial. Nem as mães, nem as sogras, nem mesmo os pais têm algo a reclamar. Esta subentendido que é a nova mãe que deve escolher seu modo de vida de acordo com seus interesses e os interesses da criança. Não existe qualquer pressão moral ou social para ser mãe em tempo integral, nem mesmo durante o primeiro ano do bebê. A sociedade francesa admitiu desde muito tempo que a mulher não é a unica responsavel pela criança"

Segundo Elisabeth Badinter, essa liberdade de criar os filhos como quiser é um dos fatores mais importantes na alta taxa de natalidade francesa. Logico que a politica financeira de incentivo à natalidade também é importante, mas não é definitiva. Por exemplo, as francesas são as pareas da amamentação: apenas metade delas amamentam na saida da maternidade; em três ou quatro meses esse numero baixa para 17% e nos seis meses de vida do bebê elas são apenas 11% a aleitar. Por outro lado a Austria, a Alemanha, a Italia, o Portugal, por exemplo, têm indices muito mais altos de amamentação, assim como da adoção da maternidade em tempo integral, em compensação, têm os indices mais baixos de natalidade do mundo.

Quanto mais a sociedade pressiona as mulheres a serem mães perfeitas e a se dedicarem de corpo e alma à tarefa de ser mãe, mais elas debandam da maternidade, com medo de toda a pressão social que vão sofrer. "Quanto mais leve é o peso das responsabilidades maternas, quanto mais respeitarmos as escolhas da mãe e da mulher, mais elas serão inclinadas a tentar a experiência, mesmo de repeti-la".

O mesmo fenômeno esta acontecendo no Brasil, que ja tem uma taxa de natalidade menor do que a francesa. Ja ouvi muitas mães brasileiras reclamando das pressões sociais sobre os cuidados dos bebê. Acho que esse jeito despachado do brasileiro é um fator muito negativo para as gravidas e novas mamães, porque todos se acham no direito de dar conselhos, de contar sua experiência como se fosse regra a ser seguida, de achar que podem por a mão na barriga sem a menor cerimônia e de julgar, caso a mãe não esteja fazendo o que a pessoa considera o certo. Sempre tem alguém para reclamar. Se a mãe trabalha fora, vão reclamar que ela é omissa, se deixa tudo pra ficar em casa, vão reclamar que é submissa, dependendo do ambiente social de cada pessoa.

Não é à toa que muitas mulheres estão abdicando da ideia de procriar ou então adiam o maximo possivel. Ter um filho têm se tornado uma tarefa tão dificil, tão estressante, tão exclusiva que quem não sente que tem o "dom de ser mãe" ou não consegue se ver realizada 100% na maternidade, prefere nao arriscar. Quem não tem paciência para fazer papinhas de legumes sempre frescos, de tentar as fraldas lavaveis, de gastar todo o seu dinheiro com o bebê, de frequentar cursos pré-partos ou de amamentar, coisas imprencindiveis para ser uma boa mãe, segundo essa nova onda de maternidade naturalista, muitas vezes prefere abrir mão de ter filhos a enfrentar a ira da sociedade. No melhor dos casos, decide ter um filho so.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Top 10 - Filmes franceses anos 2000

Um leitor de Fortaleza, o Victor, que esta indo estudar em Lyon em breve, me mandou um email pedindo dicas de filmes franceses, pra ele treinar o francês antes de chegar por aqui. Então decidi fazer um top 10 filmes, começando pela década de 2000, para falar sobre o cinema francês que mais marcou os franceses (com a ajuda do cheri, afinal, ele que é o frogy do casal) e os que eu mais gosto, claro. Eh uma lista pessoal, então se vocês tiverem outros filmes pra indicar, não hesitem em dizer!

10- Le placard (O closet)
Comédia lançada em 2001, bem engraçadinha. Assisti no Brasil logo que saiu, então não me lembro de todos os detalhes, so que ri bastante. O filme conta a historia de um cara rejeitado pela familia, sem amigos e que esta prestes a ser mandado embora. Dai alguém o aconselha a sair do armario, mesmo são sendo gay, pois os chefes não vão querer ser acusados de homofobia. A brincadeira da certo e ele tenta manter as aparências. Trailer aqui.

9- Un long dimanche de fiançailles (Amor eterno)
Assim como zilhões de outros filmes franceses, essa é uma historia que se passa durante a primeira guerra mundial. A Audrey Tautou, de Amélie Poulain, faz a personagem principal apaixonada por um soldado. O que eu gostei no filme foi a simplicidade das coisas. Por exemplo, tem uma cena em que a personagem diz: "Se um carro passar antes de eu contar até dez, é porque tal coisa vai acontecer" e eu lembrei que eu fazia tanto isso quando era pequena! A gente se identifica, sabe? Assisti esse filme com o cheri na Australia e em varios momentos ele era o unico a morrer de rir dentro do cinema, por causa das referências que so ele entendia. Trailer aqui.

8- Le pianiste (O pianista)
Outro tema muitissimo explorado pelo cinema francês: a segunda guerra mundial. Ta certo que não é um filme 100% francês (é uma parceria franco-polono-germano-britânica) e na verdade não vai ajudar o Victor com a lingua, porque é em inglês, mas foi uma obra que marcou muito os franceses. Acho que pra entender um pouco a França, temos que tentar entender um pouco da sua historia, não pelas estatisticas, mas pelo lado humano da coisa. Um filme é uma boa maneira de começar. Trailer aqui.

7- Le fabuleux destin d'Amélie Poulain (O fabuloso destino de Amélie Poulain)
Acho que esse é o classico francês contemporâneo, não é? Todo mundo ja assistiu e quem não assistiu se sente meio por fora. Eu não fico atras e faço coro com os demais: adoro a Amélie! Morri de rir com as cenas do anão e adorei a simplicidade do filme. De quebra, ainda da pra ver todo o quartier de Montmartre, em Paris. Se você ainda não viu, veja. Trailer aqui.

6- Un prophète (O profeta)
Uma confissão: ainda não vi esse filme, que esta concorrendo ao Oscar de melhor filme estrangeiro. No Brasil so sai nos cinemas dia 30 de abril, que demora! Aqui saiu em agosto do ano passado! Apesar de não ter visto, ouvi todo mundo falando super bem desse filme. Parece que é uma historia de prisão, de mafia, de ciganos, muçulmanos e corsegos, mas não tenho certeza. Coloquei na lista porque ele parece unanimidade. Se alguém ja assistiu, dê sua opinião! Trailer aqui.

5- Va, vis et deviens (Um heroi do nosso tempo)
Produção franco-israelense de 2005. Fiquei apaixonada por esse filme e demorei umas semanas pra tira-lo da cabeça. Autoridades israelenses vão até a Etiopia resgatar negros judeus, os falashas. A mãe de uma criança cristã consegue infiltrar seu filho, que se finge judeu para escapar da miséria. O garoto vai pra Israel onde convive com suas mentiras diariamente. Eh muito bom mesmo, emocionante. Trailer aqui.

4- Bienvenue chez les ch'tis (Bem-vindo ao norte, em Portugal)
Esse filme é orgulho dos franceses do norte do pais, mais conhecidos como ch'tis! Pronuncia-se xitis. Um funcionario de uma empresa faz de tudo pra ser transferido pro sul da França, e pra isso faz umas maracutaias. Como punição acaba sendo transferido pra outra região. O chefe diz que é um lugar terrivel. Dai ele parte pra Nord-Pas-de-Calais, onde tem que se acostumar com o sotaque e o modo de vida estranho daquela gente. Eh a produção francesa que mais atraiu gente pro cinema até hoje. Trailer aqui.

3- Le petit Nicolas (?)
O petit Nicolas é o Menino Maluquinho francês. Também não assisti o filme, mas li varias historinhas dele. Alias, aprendi muito francês com ele! Os livrinho foram feitos por René Goscinny e Jean-Jacques Sempé, e eu recomendo, são bem engraçados. O filme é um longa das aventuras de Nicolas e sua turminha da escola, so de garotos. Deve ser bem facinho de assistir e de quebra a gente ainda aprende um pouco sobre o classico da literatura francesa. Trailer aqui.

2- Persepolis (Persepolis)
Uma obra de arte. Gostei tanto que comprei o livro depois, que é uma historia em quadrinho. O filme é uma animação feita pela mesma autora do livro, Marjane Satrapi, uma iraniana que conta sua vida atraves de todos os acontecimentos politicos de seu pais, desde que ela era criança. O filme (e o livro) consegue ser engraçado, triste, esperançoso, revoltante, tudo ao mesmo tempo. Marjane tem um humor afinadissimo e o filme acaba numa rapidez que so te faz pensar em quando você vai comprar o livro. Atenção especial para a cena em que ela canta. Trailer aqui.

1- L'auberge espagnole (O albergue espanhol)
Esse é um dos meus filmes preferidos, pois me lembra das minhas prioridades. O albergue espanhol é um hino à liberdade e eu assisto sempre que posso. Pena que sua continuação (Les poupées russes - Bonecas russas) não tem um centésimo da grandeza de espirito do original. Eh a historia de Xavier, que deixa a França e vai estudar um ano em Barcelona. Esse filme vale muito a pena, ainda mais pra quem esta deixando seu pais, indo pra outro e ainda se sente um pouco inseguro. Adoro o final! Trailer (que não é bom) aqui.

terça-feira, 2 de março de 2010

Fotos do chopp


Como vocês podem ver, o chopp de sexta-feira passada foi otimo!! Isso so me anima a organizar mais encontros, ueba! O pessoal estava animado, o bar era bem simpatico, a cerveja era gelada, o papo estava muito bom: precisamos mais de que? A maioria das pessoas eu ja conhecia, mas apareceu gente nova também. Todo mundo bem bacana! Não teve amigo oculto dos blogs, mas em compensação conseguimos mais uma para o movimento! A Gisele se animou e criou um blog novinho em folha.
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