sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Como um machista me transformou em feminista

Esse post foi feito para o Concurso de blogueiras da Lola. Participem também!

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Eu sei exatamente quando virei feminista, ainda que na época eu não soubesse que aquilo tinha nome.

Eu devia estar na quinta ou sexta série e pegava carona com uma professora da escola onde eu estudava. Quer dizer, com a professora não, porque ela não dirigia, mas com seu marido. E aos poucos fui percebendo o quanto eu detestava esse cara. Ele era cinico, hipermachista, debochado, falava mal dos outros, criticava todo mundo e achava que existia uma linha clara entre o comportamento desejavel de uma mulher e de um homem.

Um dia eu cheguei feliz contando da minha competição de natação do fim de semana. Disse que tinha tido um otimo resultado, que minha treinadora me elogiou e que todo mundo estava muito orgulhoso de mim. E eu so devo ter dito isso porque não estava conseguindo segurar meu contentamento, porque normalmente eu evitava falar perto dele. Eles fizeram perguntas sobre a natação e eu falei que eu competia, que viajava com minha equipe, que treinava todos os dias, que fazia até musculação. Eu não conseguiria descrever precisamente a reação dele, um misto de desprezo e deboche: "Ptzzzzzz............. Agora so falta querer fazer futebol". E começou um discurso sobre como meninas não deveriam fazer esportes assim, como isso as deixam brutas e masculinizadas. E eu não consegui responder nada, so disse em tom de desafio que estava procurando um time de futebol pra jogar.

Acho que esse foi meu primeiro contato direto com o machismo. Como filha unica de pais separados, sempre morei so com minha mãe, então não havia papeis pré-determinados em casa. Não tinha um irmão para uma possivel diferença de tratamento ou responsabilidade. Não tinha um pai dentro de casa para exercer uma possivel autoridade sobre minha mãe (o que eu acho que não aconteceria de qualquer forma). O que eu via era minha mãe trabalhar em dois empregos, sustentar a casa sozinha, me criar sozinha (com a ajuda da minha avo), dirigir feito uma louca pra me levar pras mil atividades que eu fazia e em seu tempo livre dar festas enormes, cheias de amigos e viajar por ai. Como alguém ousava me dizer que a mulher era limitada em relação ao homem? Era uma provocação muito grande.

A cada dia que passava eu odiava mais o cara. Mas era uma relação estranha, porque ao mesmo tempo eu não me permitia odia-lo. Achava que eu não devia odiar ninguém, que ele era o marido da minha professora querida e que era muito feio essa aversão que eu sentia por ele. Engraçado como as coisas são. Passei a somatizar meu odio por ele. Todo dia de manhã eu passava mal. Todo dia eu dizia pra minha mãe que estava doente, que não podia ir à escola. Todo dia eu descia atrasada e o cara reclamava do meu atraso. Ia até a escola passando mal, calada. Tinha pesadelos sobre o carro quebrando no caminho e eu presa com o cara durante horas. Era um percurso rapido, mas tenso. Quando chegava na escola, que eu adorava, esquecia completamente o mal-estar, até a manhã do dia seguinte.

Eu não sabia como responder o cara, com certeza não estava preparada pra isso. Mas tentava alfineta-lo com minhas armas, sobre coisas que eu sabia que o incomodavam, sobre como as meninas da minha turma da natação eram fortes, sobre como a minha mãe levava uma vida boa com liberdade de fazer o que ela quisesse, sobre todas as minhas futuras possiveis profissões, como bombeira, advogada, jornalista, deputada. Mas sabia que isso não era suficiente, então entendi que o principal não era vencê-lo com argumentos que me faltavam, mas com ações. Entendi que nosso duelo seria a longo prazo. Sem poder vencer com palavras, tive que deixa-lo la com seus preconceitos, falando sozinho e ir viver a minha vida.

E acho que é essa filosofia que venho seguindo desde então. Porque acho que fazemos mais pelo feminismo nos tornando médicas, juizas, jogadoras de futebol ou pedreiras, e não deixando nos dominar por homem nenhum, do que decorando a teoria do feminismo e nos enchendo de argumentos contra os machistas de plantão. Alguém ja conseguiu mudar um machão? Deixemos eles falando sozinhos, vamos viver nossas vidas e mostrar na pratica até onde podemos ir. Porque enquanto aquele cara estava no sofa dele propagando asneiras àqueles que orbitavam em sua vidinha ordinaria, eu conheci o mundo, aprendi duas linguas, fiz mestrado e continuo fazendo minha natação, quando da.

Daria tudo pra ver a cara de bunda dele quando a Dilma for presidente.

32 comentários:

renata disse...

Oi Amanda, sou uma nova leitora do blog e já estou adorando. Bom, concordo com vc de q nós fazemos mais pelo feminismo se tornando algo, mostrando aos homens q somos tão iguais a eles. Se todas as mulheres pensassem assim, quem sabe não teríamos tantas q ao buscarem a tão sonhada igualdade dos sexos acabam se perdendo e fazendo coisas q só depreciam mais a imagem da mulher. Só não concordo com a frase: " quando a Dilma for presidente". Mas partidos a parte, ótimo texto.

Rita disse...

Oi, Amanda! Oba, adoro a brincadeira do concurso!

A mensagem final do seu post é ótima, é isso mesmo que precisamos fazer, ter atitudes. Mas um discursinho aqui e ali também pega bem de vez em quando, nem que seja para sacudir a nós mesmas, quando estamos embriagadas de "ah, o mundo é assim mesmo". E diferente da Renata, amei a última frase do post. ;-)

Beijos!
Rita

Clara Gurgel disse...

Parabéns Amanda pelo texto! "Gol prá mulherada!" rsrsrs Muito objetiva...gostei!

Anônimo disse...

ahaha, adorei o post. Vi o link pelo blog da lola, claro.

Eu acho que qd criança eu era bem parecida com você. Um pouco desafiadora, um pouco petulante. Super me identifiquei!

E sim, essa é a melhor resposta. Parabéns pelo texto!

bruno pettinelli disse...

Gostei muito, Amanda! Gosto de ver sua força interior, mesmo sendo doce. Acho que a principal arma é a inteligência mesmo, assim como você faz. Se trava isso como uma luta, está vencendo. O machismo ainda paira o mundo, mas é desmoralizado hoje, e isso vai mudando as coisas, acredito.
E a Dilma vai ganhar, legal por ela ser mulher, ponto! ;)

Thales FF disse...

Nossa! O seu Blog é FENOMENAL! Estava procurando sobre mestrado na França e parei aqui! É um prazer ler cada linha do seu blog; com certeza dará uma ótima jornalista. Você está vivendo um "sonho" - sei que tem grandes dificuldades - que eu tenho, penso em Paria todos os dias, em mestrado, em doutorado e por aí vai...
Estudo francês o tempo todo, faço faculdade de letras - francês - e filosofia. Gosto bastante de estudar. Você é uma inspiração!
Grande abraço!

Thales

Anônimo disse...

Amei seu post mas fiquei super curiosa em saber quem era o cara?! Não precisa dizer o nome da prof só diz qual a materia q ela lecionava...não sabia desse seu tormento matinal...

bjoss
Wanessa Felitte

Anônimo disse...

Excelente poste, Manda! Eu também queria ver a cara do mané quando visse o que você se tornou.

Amanda disse...

Ai Wanessa! Como eu ia adivinhar que alguém da minha quinta série ia aparecer aqui? Ahahaha! Ja ja falo contigo!

Gisele disse...

Adorei ! Eu nao me considerava feminista, mas sob a sua otica eu sou super feminista ! hehe E fechou com chave de ouro.

Luciana disse...

Muito bom o texto.
Sim, nós mulheres temos que ter atitude e nos valorizar. Só assim vamos diminuir a violência que sofremos seja ela física, moral, psicológica e por aí vai.

Parabéns.

Bel Boucher disse...

Acho que a gente deveria mudar esse nome... feminista. Não me considero feminista porque acho o termo ultrapassado. mas isso não me faz uma machista, pois também acho que o termo esteja ultrapassado. É preciso recriar um novo tipo de feminismo. mais leve, talvez, menos agressivo. E com sutiãs, claro.

Amanda disse...

Eu tbm acho que deveriamos mudar esse nome feminismo, Bel. Porque mt gente acha que feminismo é sinônimo de machista e não é. Feminista é toda pessoa que acha que homens e mulheres devem ter os mesmos direitos e deveres, ou seja, como pensa muita gente que não se diz feminista, como a Gi ai em cima.

Túlio disse...

Acho interessante que todos estes movimentos, feminismo, machismo, GLBT, todos, tem um ponto em comum: o egoísmo.

Por que não são erguidas bandeiras do “Igualitarismo” ou, quem sabe, do “Libertarismo” de ser o que quiser respeitando os limites do direito alheio.

Acho que vou criar um novo velho movimento: o MTDTDDLDO - Movimento de Ter Direito a Tudo o que lhe é Direito Dentro dos Limites do Direito do Outro... vulgo “Sociedade alternativa”.

Ah... e Mandita, não pense que sou contra as causas feministas, pelo contrário, sou totalmente a favor. O pensamento egoísta às vezes é necessário para derrubar paradigmas sociais.

P.S.: Já tinha escrito o comentário quando li sua opinião sobre o termo “feminismo”... é isso mesmo!

Amanda disse...

Tulin, vc esta errado. Machismo não é um movimento, não pode de maneira nenhuma ser comparado com feminismo ou o movimento gay. E esses movimentos lutam justamente pela igualdade! Ou vc acha que eles lutam pelo que? Vc acha que os gays querem MAIS direitos do que os heteros? Vc acha que as feministas se acham superiores aos homens? Tire essas ideias da cabeça!

As feministas lutam pelos direitos dos homens tbm. Lutamos pelo direito dos homens chorarem, lutamos por uma licença paternidade maior para os pais, lutamos para que um homem tenha o direito de ter uma companheira com quem possa dividir seus planos, medos, alegrias, despesas, e não considera-la apenas a mãe dos seus filhos, sua empregada domestica, ou objeto sexual.

O machismo é ruim pra todo mundo, homens e mulheres. O feminismo não é o contrario do machismo.

Túlio disse...

Concordo em partes com vc. Talvez o termo “egoísta” tenha sido muito forte na sua interpretação.

Mas, ainda sustento a idéia de que se todos são iguais, não há que se criar "títulos" ou "rótulos".

A igualdade nunca será conquistada enquanto cada parte da sociedade lutar por algo que acha ser justo.

A justiça está enraizada na cabeça de cada um. As mudanças sociais acontecem a partir da mudança do indivíduo. A evolução leva tempo. Qualquer movimento que tente impor algo a alguém pode prejudicar ainda mais este caminho a ser percorrido.

Ao mesmo tempo, toda espécie de movimento é essencial na evolução da sociedade. Somente através de opiniões diversas é possível estabelecer novas e melhores formas de se pensar.

Agora, afirmar que fulano ou sicrano é “certo” ou “errado”, pra mim, é justamente o entrave desnecessário para uma sociedade mais justa. Defender idéias é muito diferente de ser dono da razão. Temos que nos desvencilhar da idéia de que existe algo correto ou plenamente ideal. No dia que chegarmos a esta conclusão, a idéia de Deus será algo palpável.

caso.me.esqueçam disse...

pois eh, quando estive em paris em janeiro, benzina me disse que nao gostava muito do feminismo, achava as mulheres radicais, sei la, algo assim. o problema eh que ele nao sabia a diferença entre feminismo e femismo. entao, as feministas serao sempre vistas como radicais pelas outras pessoas que nao conhecem a designacao certa.

e se for egoismo lutar pelos direitos de todos, fazer o que, neh? egoista sou. :P

Amanda disse...

Ai Tulinho, esse discurso so poderia vir mesmo de um homem branco hetero. Eu te conheço bem e sei que você não faz por mal, mas é que você nunca parou pra pensar nos seus privilégios. Vc deve achar que a vida de uma mulher, ou a vida de um gay, é exatamente como a sua, então pq diabos eles lutam so por eles? Ta, ta, vc ouve historias, sabe que tem uma ou outra diferença, mas não imagina como é na pele, ser mulher, gay, negro, ou qualquer outra minoria. Te recomendo esse post: http://escrevalolaescreva.blogspot.com/2008/12/durma-se-com-um-privilgio-desses.html

Túlio disse...

Concordo que sou um homem branco hetero e, talvez, não saiba as dificuldades de um homo, uma mulher, um negro, um árabe, um judeu... etc

Admito que minhas opiniões possam estar calcificadas em preceitos, preconceitos e ignorância. Mas, Mandita, lhe faço uma pergunta: Até que ponto nossa luta é por uma causa social? Somos realmente capazes de nos despirmos de toda a armadura que nos compõe para lutarmos realmente por uma causa holística? Para lutarmos pela idéia ou conceito do “bem”? Para sabermos exatamente qual o ponto ideal para se parar?

Espero que vc entenda, e vc me conhece um pouco-muito, que não sou contra, ignoro ou desconheço os benefícios gerados por movimentos pró-algo. Porém, acho que pensamentos mais profundos e menos imediatos também devem fazer parte desses movimentos. Temos que tomar cuidado para não perdemos a capacidade de discernir se aquilo que é bom para mim ou para o meu grupo é realmente bom para todos, ou melhor, se pode ser enquadrado no conceito de “bem X mal”.

E mais uma coisa, mesmo sem intitular-me um feminista... identifico-me muito nas opiniões disseminadas por vocês. Talvez, aqui, no “papel eletrônico”, os meus devaneios possam estar afastados das minhas atitudes.

Ah... e outra coisa... eu tô aqui pra incomodar... para que eu mesmo não me acomode.

E prometo não postar mais neste texto.

Leila Silva disse...

Olá,
Vim por causa do concurso de blogueiras.
Adorei o seu texto, inclusive a última frase.
Parabéns.
Abraço

aiaiai disse...

Caramba,

vc tem toda razão. a gente as vezes perde muito tempo discutindo sobre isso com gente q não vai mudar, pq não quer e não adianta tentar kkkkkk.

Eu, modéstia às favas, não preciso nem falar nada para causar pavor em machistas. Qd eles percebem que não tem nenhum homem me dominando e que eu vou bem demais, na minha, feliz com a vida que construo todo dia, correm apavorados para algum reduto machista como uma propaganda de cerveja!!!! kkkkkk

Gostei também da parte q vc descreve como a sua mãe e vc tinham um relacionamento onde não cabia o machismo. espero estar mostrando isso para o meu filho e que isso ajude ele a se blindar contra o machismo presente na sociedade.

Elaine Cris disse...

Adorei seu post! Muito legal!
Eu também quero ver a cara de bunda de muitos machistas quando a Dilma chegar lá. Eu adoro aquela mulher!
Ela tem personalidade forte, é inteligente, corajosa.
Tudo o que os ultra machistas mais temem! Pena que esses machões não queiram ver as mulheres como companheiras, mas como empregadas ou objetos sexuais. Acho que quem sai perdendo são eles mesmos e como se sentem competindo e não colaborando com mulheres que não são amélias, acabam passando é muita raiva.

Bjus

Elaine Cris disse...

Ah, e Bel, a tal história de queima de sutiãs é mais mito que realidade. Uma vez um carinha quis fazer uma mídia sobre um protesto e pediu a algumas mulheres que estavam lá que queimassem os sutiãs em frente a câmera. Foi mais ou menos isso. Tem muita lenda envolvida.

Bjus

Ághata disse...

Olá!!
Muito legal seu post!

Acho excelente esta sua opção de viver sua vida e talz, mas não se preocupe, é sim possível mudar carinhas machistas, já vi acontecer várias vezes. É por meio do discurso que você faz outras mulheres entenderem sua realidade, é com o debate que se muda a mentalidade e, aos poucos, vai se transformando as pessoas.

Rita disse...

Oi, Dilma, quer dizer, Amanda, arrebentando na votação!! Hahaha! Show de bola, guria.

Papo bom tá rolando aqui, né?

Beijocas!
Rita

Anônimo disse...

Oi, Amanda! Cheguei aqui pelo concurso da Lola. Muito legal o teu post!
Concordo que uma mulher não se deixar dominar e fazer o que tem vontade mesmo que seja contra os padrões "femininos" é uma excelente forma de ser feminista, mas não subestime o poder da argumentação. Digo isso porque já fui um dos machistas de plantão e hoje sou feminista, e uma das coisas que me fizeram mudar foi ouvir bons argumentos que me mostraram que eu era cheio de preconceitos sem perceber. Claro que não mudei instantaneamente, mas os argumentos foram se acumulando na minha cabeça e um dia fizeram 'clic'.
Abraço!

Nathália. disse...

Dizer que o teu texto é bom é ser mentirosa. O meu texto é bom. O teu é SENSACIONAL! Eu simplesmente adorei, bom demais! E entendo o que tu sentiu com aquele cara, já passei por coisa semelhante. Às vezes encontramos pessoas que nos fazem mal só pela presença. Aquelas pessoas que somam em si tudo o que há de ruim (para ti) no mundo. Fico feliz que tenha superado isso, que tenha aprendido como agir, que tenha obtido sucesso! Parabéns!

Unknown disse...

Depois do texto machista de Luiz Felipe Pondé (Folha, 13/09, "Restos à Janela") em que ele reclama das neopeludas, Pondé ganhou as neopelucias.

Ajude a divulgar.
Participe você também enviando a sua cartinha.

Pentelhando Luiz Felipe Pondé em quatro passos:

http://neopelucias.wordpress.com/

Marissa Rangel-Biddle disse...

Li seu texto e nas minhas fantasias te vi revendo esse cara nos dias de hoje todo 'loser' e vc lá poderosa! Eu sou meia vigativazinha e viajo na maionese.

Mas o que é importante dizer é que seu texto é inspirador e muito bonito.

Vou mandar para as amigas lerem.

bjkas

Niemi Hyyrynen disse...

oie :)

vim pelo blog da Lola. Gostei muito do texto, vc escreve bem fluidamente, até me imaginei sentada no banco do carona falando de natação e exercicios fisicos.

Acho que melhor que argumentos, os atos podem fazer um discurso coerente e serem mais substanciais, afinal eles com sua interferência no mundo "concreto" deixam uma prova de que os argumentos foram aplicados com êxito.

PS: desculpe pela acentuação! ;D

Niemi

Anônimo disse...

Genteeeen,
desigualdade é uma coisa. Diferença é outra. Cuidado aí hein? :)

Adorei, Amanda!
Tô seguindo e te convido a conhecer meu blog: www.mulheralternativa.net

Beijão!

Li disse...

sei q vc me achará pretensiosa, mas vou fazer uma crítica. Como vc fala parece q só os homens são machistas... qdo vc disse:

"Porque acho que fazemos mais pelo feminismo nos tornando médicas, juizas, jogadoras de futebol ou pedreiras, e não deixando nos dominar por homem nenhum, do que decorando a teoria do feminismo e nos enchendo de argumentos contra os machistas de plantão. "

parece q so existe homem machista... vc esquece q existem MUITAS mulheres tb... e esquece tb q MUITAS q fazem mestrado, natação e o caramba a 4 CONTINUAM machistas... e esquece PRINCIPALMENTE que machismo NÃO é somente o cara q é violento, machão ou que se acha superior.

Concordo q entrar em empresas, profissões e em esporte tipicamente maculinos funciona. Mas ainda acho q é necessário muito mais ações para a cultura mudar.

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