Uma das minhas musicas francesas velhas preferidas é essa aqui, do Jacques Dutronc. Alias, acho que todas as musicas velhas que eu gosto são dele, muito divertido esse cara. A letra diz assim:


700 milhões de chineses
E eu e eu e eu
Com a minha vida, meu mundinho
Minha dor de cabeça, minha doença de figado
Eu penso nisso e depois esqueço
E a vida, é a vida
e etc
Não sei se vocês repararam no detalhe que denuncia a jurassidade da musica: 700 milhões de chineses? So se for em 1967 mesmo, porque hoje caro Dutronc, eles são 1 bilhão e 340 milhões. Nada contra os chineses, então outros numeros desatualizados da musica:
80 milhões de indonésios = 240 milhões hoje.
300 ou 400 milhões de negros = piada né? Nem naquela época dava pra contar população por "etnia", que dira agora! Alias, o conceito de "raça" esta super ultrapassado.

50 milhões de gente imperfeita = não tenho numeros precisos, mas desconfio que haja um pouquinho a mais que isso hoje em dia.
900 milhões morrendo de fome = cerca de 1 bilhão hoje em dia. Acho que ele exagerou la em 1967.
500 milhões de sul-americanos = ai ele se embaralhou de vez, porque hoje nos somos 371 milhões. Talvez tenha se confundido com a América Latina, que tem 600 milhões.
50 milhões de vietnamitas = 87 milhões hoje.

500 bilhões de pequenos marcianos = depois que a gripe A passou por la na década de 90, eles foram a reduzidos à 300 bilhões.
Et moi et moi et moi.